O dia 12 de novembro foi intitulado pela OMS - Organização Mundial de Saúde em 2009 como o “Dia Mundial da Pneumonia”. Essa data tem como finalidade reforçar a importância da prevenção e dos riscos da pneumonia, patologia que acomete diretamente os pulmões. 

A pneumonia pode ocorrer tanto na região dos alvéolos pulmonares (onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios) quanto no interstício (espaço entre um alvéolo e outro) e é capaz de provocar uma inflamação aguda. Dentre as causas, podemos citar vírus, bactérias, fungos ou  inalação de produtos tóxicos. A bactéria Streptococcus pneumoniae é o agente causador em 60% dos casos¹,²,³. Leia mais sobre pneumonia bacteriana no Dicionário da Saúde Eurofarma.

Segundo dados do Relatório de Estimativas Globais de Saúde de 2019 publicadas pela OMS, a pneumonia e outras infecções respiratórias inferiores eram o grupo mais mortal de doenças transmissíveis e classificadas como a quarta principal causa de morte no mundo4. Nos últimos anos, porém, vem ocorrendo uma redução no número de mortes.

A pneumonia não é de fácil transmissão, como é o caso da ação do vírus da gripe². Entretanto, um resfriado comum ou a própria gripe podem, eventualmente, complicar e evoluir para pneumonia bactriana³. Saiba “como identificar a pneumonia bacteriana”.

Sintomas

Os principais sinais da pneumonia podem se assemelhar aos sintomas da gripe. São eles¹,²:

• Febre alta
• Tosse com secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada
• Falta de ar
• Dor no tórax
• Mal-estar

Diagnóstico

O diagnóstico da pneumonia é feito pelo médico, por um exame clínico e radiografia do pulmão, a qual, além de auxiliar no diagnostico, irá avaliar a extensão da infecção. O médico também fará a auscultação dos pulmões. A pneumonia, quando diagnóstica precocemente e tratada de forma correta, tende a não provocar complicações mais sérias¹. Seu tratamento é realizado dependendo do agente causador¹:

Bactérias – O médico geralmente faz uso de antibióticos;

Vírus – O tratamento é feito com foco nos sintomas, como a febre e a dor. O médico irá recomendar medicamentos para alivia-los. Em alguns casos, pode ser necessário tomar antivirais nas formas graves da doença;

Fungos – Tratamento feito com medicamentos específicos, prescritos pelo médico.

Por isso, procurar um médico ao presenciar os sintomas, é sempre importante, além de não realizar a automedicação. Em alguns casos, a internação hospitalar pode ser necessária.

Fatores de risco

É importante ressaltar que algumas situações são fatores de risco para o desenvolvimento da pneumonia, como¹,²:

Fumar: por conta das toxinas presentes no cigarro, fumar provoca uma reação inflamatória que facilita a entrada dos agentes infecciosos;

Bebidas alcóolicas: o álcool tem ação direta no sistema imunológico e no aparelho respiratório, comprometendo as defesas naturais do organismo;

Resfriados mal cuidados;

Uso prolongado do ar-condicionado, que deixa os ambientes mais secos, facilitando as infecções por bactérias e vírus.

Prevenção

Existe a vacina anti-pneumocócica, que é eficaz na prevenção da pneumonia provocada por algumas cepas da bactéria pneumococo. Esta vacina ajuda a diminuir os sintomas no organismo e colabora para que ela não evolua para um quadro mais grave¹. A vacina da gripe também é importante, pois como falado anteriormente, quadros de gripe podem se agravar e evoluir para pneumonia. Manter uma boa higiene e evitar ambientes fechados também são maneiras de prevenção.

Fontes:  1- 12/11 – Dia Mundial da Pneumonia – Biblioteca Virtual em Saúde Ministério da Saúde Brasil. Último acesso em 11 de novembro de 2020. 2- Dicas em saúde: Pneumonia – Ministério da Saúde Brasil. Último acesso em 11 de novembro de 2020. 3 – 12 de novembro: Dia Mundial da Pneumonia – Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Último acesso no dia 11 de novembro de 2020. 4 - OMS revela principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo entre 2000 e 2019 – Paho. Último acesso no dia 08 de novembro de 2021.